Sustentabilidade, boa gestão e cuidado com o solo

Sistema transformou a Colab no Arenito Caiuá

A introdução do sistema ILPF, em 2015, mudou o cenário na Fazenda Colaboradores do Brasil, a Colab, em Altônia e Xambrê, que trabalhava apenas com o cria de bovinos. A propriedade estava com o solo degradado e não remunerava de acordo. Segundo o produtor e gerente administrativo, Valdenir Seidel, ele estava procurando saídas quando conheceu o sistema ao ler uma reportagem no jornal da Cocamar, obtendo informações junto a equipe técnica da cooperativa. “A ILPF entrou para somar e acelerar o trabalho de recuperação da propriedade que ja vinha nos desenvolvendo. Dentre os motivos de termos optado pelo sistema está o fato de ser economicamente viável, ecologicamente correto e socialmente justo”, conta Valdenir.

Evolução

A equipe da Colab começou primeiro fazendo parceria com agricultores, porque não tinha qualquer conhecimento na área da agricultura. Os agricultores faziam duas safras e entregavam o pasto reformado. A partir de 2018, passou a cultivar a soja com o serviço totalmente terceirizado, adquirindo aos poucos os equipamentos necessários para o cultivo da soja. Atualmente, somente a colheita é terceirizada, mas a ideia é passar a fazer todo o processo. Seidel foi um dos primeiros a acreditar na ILPF e atualmente a propriedade que administra é um exemplo de agricultura sustentável e tem servido para Cocamar mostrar a outros proprietários rurais os benefícios do novo sistema.

Mais Renda

Desde a implantação do sistema de ILPF, a capacidade de lotação dos pastos passou de 1,33 UA/ha para 1,83 a produção subiu de 7,93 @/ha para 11,61, um aumento na produtividade de 46,4%. Desde a safra 2018/19.
A produtividade média de soja foi, na sequência, 48,76 sacas por hectare, 52,21 sc e 50,58 sc/ha na safra 2020/21. Com isso o resultado global, considerado a lucratividade sobre o valor da terra, saltou de 1,25% na sofra 2015/16 para 4,44% na 2020/21.

UMA SEMENTE QUE CARREGA UMA BOA NOTÍCIA